a madruga me observa
o sono passeia
minha mente vagueia
entre a lucidez
e a tensão
me pergunto se
há caminhos
que me conduzam
à luz
o silêncio
observa o que
escrevo
apoiado nos meus
ombros
os meus planos
desaparecem
diante de outros
minha alma desce
até o limbo
esquecida de si
osdaimons me dizem
escreva
cochicham entre
si
um símbolo
reluz
seguido por outros
trevas e luz intercambiam-se
no meu coração
penso ser o maestro
de uma orquestra
de notívagos
seres que mudam
suas formas
todo o tempo
Abilio
Terra Junior
22/07/2013
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