havia
o antigo centro destruidor
a partir daí se teceram
muitas tramas
depois ao norte uma perda
considerável
no litoral o desencontro total
consigo mesmo
a
intranqüilidade aniquiladora
se imiscuindo
depois a busca desesperada
de outras almas
na nova metrópole com
ares arcaizantes
diversos caminhos da alma
o choque com uma realidade
cruel
retornar
então ao antigo centro
destruidor
depois à nova metrópole
não mais tão
nova
topa-se com a poesia quieta
no seu canto
todo esse tempo olhando para
o lado
alguém
o ouve com ouvidos cúmplices
sente-se mais inteiro e se
envolve consigo
aos poucos, são etapas
lá no inconsciente
depois de um bom tempo percebe
sentido
no
ato de viver de escutar de
falar
percebe que se preocupa demais
que vivia ansioso demais
todo o tempo na verdade
solta-se
por dentro sente o gostinho
da liberdade, deixa que a
vida
corra solta, alguém
percebeu?
paga-se
um preço pela liberdade
os escravos (são tantos)
estranham
pois se interpreta tudo da
forma
mais elementar possível
de
preferência dando-se
uma conotação
sexual
mas para tudo há uma
razão
deve-se aceitar a carga
que se é imposta
não
há respostas definitivas
o que há é o
processo
que segue sempre
infindável
Abilio
Terra Junior
11/09/2010
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