nada
lenta e confusamente
procuro o veículo
aporto em uma pequena livraria
já escureceu
tomo
um café expresso
a mulher loura
deitada no passeio
espera a ambulância
não
há motivo pra pânico
o encontro enfim
em uma minúscula ilha
em que pessoas surgem do tempo
e uma mulher observa o por do sol
é
tempo de festa ou de tristeza
muitos pulam muitos choram
o tempo passa
mas estou no momento
no tropel de muitas lutas
e muitas letras de muitas línguas
entre tantas cores penso na magia
que me valeu em plagas antigas
Abilio
Terra Junior
18/06/2006
1:20 h
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