o
vulto branco se aninha
entre a neblina indistinta
no extenso vale
ao lado das rochas
quem
será de onde veio
o que pensa esse ser
é o que me indago
no momento em que estaco
de
qual mundo proveio
estará ele presente
ou apenas um vulto
fruto da minha mente
será
o mesmo obtuso
ou insano totalmente
terá pés ou claves
de sol
de uma melodia nunca ouvida
abarcará
o espaço
ao abrir-se em um abraço
talvez mortal talvez nobre
buscando a minha alma
trazendo
a mensagem
sim aquela esperada
que aclare os códigos
dos perplexos sonhos
então
o contorno e percebo
que traz em si outras cores
até chegar ao negro
o vulto não possui rosto
e
tanto se alonga
como se arredonda
e se achata pela estepe
me transmite uma mensagem
sem
qualquer som
me diz sereno que está
na minha alma
desde os tempos nascentes
que
cresce junto comigo
que em cada poema que escrevo
ele dedilha os acordes
que se insinuam na minha mente
Abilio
Terra Junior
12/12/2011
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