Tarde
fria...
Na
estrada de terra
segue trôpega com sua
bengala,
batendo de um lado para o
outro, a solitária da
noite.
Seu semblante pálido,
olhar vazio,demonstrava
em seu rosto a dor
da desilusão, e a
descrença que a vida
lhe
dera como experiência
e lição.
Cantarolava uma música
com voz firme,
apesar da idade,
uma melodia linda e triste,
pois falava de um grande amor.
O tempo não a fez esquecer,
pois sabia que o amor era eterno
e sincero naquele grande
coração que nasceu
e viveu
para amar.
Deixava pra trás as
mazelas da vida
congeladas no tempo e espaço,
onde as desilusões não
teriam vez.
Caminhava e pensava com alegria
na
sua infância e adolescência.
Estampava em seu semblante
um doce sorriso misturado
às grossas lágrimas
que não conseguia disfarçar.
Lembranças e saudades
eram fortes.
Sussurrando a meia voz
bem lentamente, mas feliz.
“Uni, Du, Ni ,Tê
salamê mingüê
O sorvete colorê
o escolhido foi você”...
Luiza
Helena Guglielmelli Viglioni
Terra
23/10 2010
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